Parcerias
O desenvolvimento de parcerias com organizações externas às bibliotecas é visto como oportunidade de fortalecimento das ações das bibliotecas. Nesse sentido as entrevistas procuraram identificar se os serviços oferecidos contavam com a participação de parceiros.
As parcerias mais comuns entre a bibliotecas públicas visitadas acontecem com outros departamentos de governo. Todas as bibliotecas que oferecem acesso a computadores e internet contam com parceria com a secretaria de ciência e tecnologia ou com outro departamento de tecnologia do governo local como responsáveis técnicos dos equipamentos e muitas vezes responsáveis pela formação dos atendentes que mediam o uso de computadores nas bibliotecas. Em alguns casos esses departamentos externos às bibliotecas e às secretarias de cultura são responsáveis também pela remuneração dos técnicos que trabalham na mediação do uso da tecnologia.
Na última década o Ministério da Comunicação e o Ministério da Cultura estabeleceram várias parcerias para equipar com telecentros as bibliotecas públicas. Estas parcerias uniam as necessidades de atualização das bibliotecas públicas às políticas públicas brasileiras de inclusão digital que distribuíam kits de computadores, mobiliários e conexão a internet a vários tipos de organizações públicas ou privadas sempre com objetivo de prover acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação.
Para as políticas de inclusão digital nascidas em ministérios ou em secretarias de governo estaduais ou municipais externos a área da cultura, as bibliotecas públicas são compreendidas como receptores de pontos de acesso público à tecnologia. Quando estas políticas oferecem formação aos atendentes que mediam o uso dos computadores, oferecem formações desconectadas com as missões da biblioteca pública. Por consequência os telecentros instalados em bibliotecas públicas, a partir de parcerias com departamentos de governo da área da tecnologia ou da comunicação, funcionam como ilhas de acesso dentro das bibliotecas sem contribuir para os demais serviços oferecidos pela equipe da biblioteca.
Além da questão da política pública de acesso nascer e chegar até o usuário de maneira desconectada com a política e as estratégias da biblioteca pública, a parceria entre Ministério das Comunicações e Ministério da Cultura enfrentou diversos contratempos na entrega de equipamentos, mobiliários e conexão, o que resultou em um número restrito de bibliotecas públicas beneficiadas por esta parceria. Segundo informações fornecidas pela maioria dos coordenadores das bibliotecas visitadas os computadores ali instalados provinham de recursos estaduais ou municipais.
Parcerias entre as bibliotecas e as secretarias de educação também são comuns e contribuem para levar as crianças às bibliotecas onde realizam atividades culturais e de estímulo a leitura. O sistema municipal de bibliotecas públicas de Guarulhos (SP) conta com algumas bibliotecas e centros de leitura que recebem recursos também da secretaria da educação.
Alguns Coordenadores de sistemas estaduais acumulam funções na secretaria estadual de cultura responsabilizando-se também pela execução local de outros programas de promoção de leitura que não envolvem diretamente as bibliotecas mas são relevantes para as populações menos favorecidas ou residentes em áreas distantes dos centros urbanos. As secretarias de cultura locais estabelecem parcerias com o Ministério da Cultura para o desenvolvimento de programas de promoção de leitura que vão além das bibliotecas, estes programas são descritos em “ Promoção da leitura”.
As secretarias de cultura estaduais também estabelecem parcerias com outros ministérios como informou a representante do governo do estado do Acre, ela destacou a importância do “Arca das Letras”. Um programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário que viabiliza o uso de arcas, ou pequenas estantes móveis, com capacidade para 200 livros no meio rural para o atendimento de famílias de agricultores, assentados da reforma agrária, pescadores, quilombolas, indígenas e populações ribeirinhas.
As parecerias entre as bibliotecas e organizações externas ao governo são menos frequentes. A Biblioteca infanto-juvenil Monteiro Lobato em São Paulo trabalha com intensa comunicação com uma rede local de organizações, as oficinas e cursos são divulgadas através dessa rede. O sistema de bibliotecas de Guarulhos (SP) faz um bom uso de parcerias para aquisição de acervo, eles recebem doações de universidades, da comunidade local e buscam editais do governo federal.
Biblioteca da Floresta em Rio Branco, referência para cultura e informação sobre os povos da floresta, disseminadora e guardiã da cultura e conhecimento local, tem parceria com diversos grupos de estudo que usam as instalações da biblioteca para discutir assuntos relacionados a várias áreas como filosofia, história, cinema, fotografia, grafite, entre outros. Trabalham também em parceria com escolas que trazem as crianças para apresentações de teatro.
As parcerias mais comuns entre a bibliotecas públicas visitadas acontecem com outros departamentos de governo. Todas as bibliotecas que oferecem acesso a computadores e internet contam com parceria com a secretaria de ciência e tecnologia ou com outro departamento de tecnologia do governo local como responsáveis técnicos dos equipamentos e muitas vezes responsáveis pela formação dos atendentes que mediam o uso de computadores nas bibliotecas. Em alguns casos esses departamentos externos às bibliotecas e às secretarias de cultura são responsáveis também pela remuneração dos técnicos que trabalham na mediação do uso da tecnologia.
Na última década o Ministério da Comunicação e o Ministério da Cultura estabeleceram várias parcerias para equipar com telecentros as bibliotecas públicas. Estas parcerias uniam as necessidades de atualização das bibliotecas públicas às políticas públicas brasileiras de inclusão digital que distribuíam kits de computadores, mobiliários e conexão a internet a vários tipos de organizações públicas ou privadas sempre com objetivo de prover acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação.
Para as políticas de inclusão digital nascidas em ministérios ou em secretarias de governo estaduais ou municipais externos a área da cultura, as bibliotecas públicas são compreendidas como receptores de pontos de acesso público à tecnologia. Quando estas políticas oferecem formação aos atendentes que mediam o uso dos computadores, oferecem formações desconectadas com as missões da biblioteca pública. Por consequência os telecentros instalados em bibliotecas públicas, a partir de parcerias com departamentos de governo da área da tecnologia ou da comunicação, funcionam como ilhas de acesso dentro das bibliotecas sem contribuir para os demais serviços oferecidos pela equipe da biblioteca.
Além da questão da política pública de acesso nascer e chegar até o usuário de maneira desconectada com a política e as estratégias da biblioteca pública, a parceria entre Ministério das Comunicações e Ministério da Cultura enfrentou diversos contratempos na entrega de equipamentos, mobiliários e conexão, o que resultou em um número restrito de bibliotecas públicas beneficiadas por esta parceria. Segundo informações fornecidas pela maioria dos coordenadores das bibliotecas visitadas os computadores ali instalados provinham de recursos estaduais ou municipais.
Parcerias entre as bibliotecas e as secretarias de educação também são comuns e contribuem para levar as crianças às bibliotecas onde realizam atividades culturais e de estímulo a leitura. O sistema municipal de bibliotecas públicas de Guarulhos (SP) conta com algumas bibliotecas e centros de leitura que recebem recursos também da secretaria da educação.
Alguns Coordenadores de sistemas estaduais acumulam funções na secretaria estadual de cultura responsabilizando-se também pela execução local de outros programas de promoção de leitura que não envolvem diretamente as bibliotecas mas são relevantes para as populações menos favorecidas ou residentes em áreas distantes dos centros urbanos. As secretarias de cultura locais estabelecem parcerias com o Ministério da Cultura para o desenvolvimento de programas de promoção de leitura que vão além das bibliotecas, estes programas são descritos em “ Promoção da leitura”.
As secretarias de cultura estaduais também estabelecem parcerias com outros ministérios como informou a representante do governo do estado do Acre, ela destacou a importância do “Arca das Letras”. Um programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário que viabiliza o uso de arcas, ou pequenas estantes móveis, com capacidade para 200 livros no meio rural para o atendimento de famílias de agricultores, assentados da reforma agrária, pescadores, quilombolas, indígenas e populações ribeirinhas.
As parecerias entre as bibliotecas e organizações externas ao governo são menos frequentes. A Biblioteca infanto-juvenil Monteiro Lobato em São Paulo trabalha com intensa comunicação com uma rede local de organizações, as oficinas e cursos são divulgadas através dessa rede. O sistema de bibliotecas de Guarulhos (SP) faz um bom uso de parcerias para aquisição de acervo, eles recebem doações de universidades, da comunidade local e buscam editais do governo federal.
Biblioteca da Floresta em Rio Branco, referência para cultura e informação sobre os povos da floresta, disseminadora e guardiã da cultura e conhecimento local, tem parceria com diversos grupos de estudo que usam as instalações da biblioteca para discutir assuntos relacionados a várias áreas como filosofia, história, cinema, fotografia, grafite, entre outros. Trabalham também em parceria com escolas que trazem as crianças para apresentações de teatro.